Brasil Novo Notícias: NO PARÁ: HOMEM É DENUNCIADO POR EXPOR EX-NAMORADA NA WEB

domingo, 11 de março de 2018

NO PARÁ: HOMEM É DENUNCIADO POR EXPOR EX-NAMORADA NA WEB


Um homem de 30 anos, morador da cidade de Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPPA) por divulgar cenas de sexo explícito e de nudez da ex-namorada, uma adolescente. Ele foi denunciado pela prática de “porn revenge”, que em português significa “pornografia da vingança”, e consiste em divulgar imagens ou vídeos íntimos de pessoas na internet, sem o devido consentimento, causando grandes prejuízos à imagem e à vida pessoal e profissional da vítima.
De acordo com informações da 2ª Promotoria de Justiça de Canaã dos Carajás, o total das penas do acusado, caso seja condenado, pode chegar a 23 anos de prisão.
Segundo a denúncia, o homem era muito mais velho que a vítima e começou a namorá-la quando ela ainda tinha menos de 14 anos. Apesar da grande diferença de idade, a menina teria se relacionado por cerca de cinco anos com o acusado, sendo ameaçada por diversas vezes de ter seus vídeos e fotos íntimas divulgados.
Todavia, apesar do medo, incapaz de suportar a situação, a jovem terminou o namoro e o acusado cumpriu sua promessa, divulgando os vídeos e fotos através de aplicativos de mensagens e contas falsas em redes sociais.
TRANSTORNO
Transtornada, a vítima procurou a polícia para narrar o caso e chegou a mudar de cidade, em razão do imenso constrangimento que sofreu. Os fatos vieram então ao Ministério Público, que ofereceu denúncia contra o acusado pelos crimes de estupro de vulnerável, que tem pena de até 15 anos de reclusão, e de “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente”, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, cuja pena é de até oito anos.
PORN REVENGE”
O crime de “porn revenge” tem se tornado comum, devido à facilidade de exposição da imagem das pessoas nas redes sociais, causando grandes constrangimentos às vítimas. O processo tramita em segredo de justiça. A promotoria aguarda agora a manifestação do juiz.
(Com informações da Ascom MPPA)

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