Brasil Novo Notícias: DELEGADO É CONDENADO A 18 ANOS DE PRISÃO POR SEQUESTRO, CÁRCERE PRIVADO E EXTORSÃO

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

DELEGADO É CONDENADO A 18 ANOS DE PRISÃO POR SEQUESTRO, CÁRCERE PRIVADO E EXTORSÃO

A Justiça Estadual condenou o delegado Melquesedeque da Silva Ribeiro a cumprir 18 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelos crimes de sequestro e cárcere privado, extorsão, corrupção passiva e abuso de autoridade. O juiz Cristiano Magalhães Gomes decretou a sentença nesta última quarta-feira (11), após denúncia do Ministério Público do Estado, por meio da promotora de Justiça de Mãe do Rio, Andressa Ávila Pinheiro. 
O CASO 
No dia 28 de março, Leonay de Souza Lima foi abordado por uma guarnição da Polícia Militar e acusado de ter cometido o roubo de um aparelho celular.  No alojamento da PM, o acusado foi informado de que sua liberdade poderia ser "negociada" com a devolução do celular roubado. Mantido em cárcere até 16h30, Leonay foi liberado em troca do pagamento de R$3 mil ao delegado de Polícia Civil de Aurora do Pará, Melquesedeque Ribeiro, e da entrega de um celular ao PM Ednei Leal da Silvado, que seria devolvido à suposta vítima, Janaína Barbosa. 
Em relato, a mãe de Leonay revelou que o celular entregue ao sargento foi comprado por Leonay, de forma parcela em um estabelecimento comercial da cidade. A compra foi acompanhado pelo próprio PM. 
Segundo a promotora Andressa Ávila, a ação teve intuito de beneficiar Janaína Barbosa de Sousa, suposta vítima de roubo de celular. Desta maneira, a Polícia Militar e a Polícia Civil atribuíram o crime à Leonay Sousa, que já tinha antecedentes criminais e possui monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica. O acusado foi inocentado após divulgação do relatório da Susipe, em que foi constatada a localização de Leonay no momento do crime. 
A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que o militar irá responder processo na justiça comum e Conselho de Disciplina, aberto pela Corregedoria da PM, podendo ser punido disciplinarmente ou até mesmo excluído das fileiras da Corporação.
Fonte: ORMNews

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