Brasil Novo Notícias: 1ª NOITE DO FESTIVAL FOLCLÓRICO DE ALTAMIRA É MARCADO POR CRIATIVIDADE DOS GRUPOS.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

1ª NOITE DO FESTIVAL FOLCLÓRICO DE ALTAMIRA É MARCADO POR CRIATIVIDADE DOS GRUPOS.

Grupó: Beija-flor // Foto: Felype Adms.

Nesta quinta-feira (7) aconteceu no Ginásio da Brasília a abertura do Festival Folclórico, a festa começou quase 3 horas depois do programado, 3 grupos abrilhantaram o evento que começou com a tradicional apresentação da quadrilha, coco velho que dá azeite.

Na abertura uma homenagem aos que já dançaram muito nos festejos juninos de Altamira e não querem deixar a tradição do caminho da roça terminar. A quadrilha, coco velho que dá azeite relembrou os antigos passos juninos que fizeram história na cidade. Logo em seguida foi a vez de entrar na quadra junina a Candidata a Miss do Festival do grupo Beija-flor, Renata da Silva Xavier trouxe a mutação da natureza exuberante, saindo de dentro de um casulo ela empolgou a platéia com a fantasia de borboleta a miss evoluiu na quadra retratando a necessidade de preservação no planeta.

Logo em seguida foi a vez do Grupo Beija-flor entrar completamente na quadra, o Tema Boi-bumbá uma herança nordestina e uma história de mitos e lendas recorda a chegada dos nordestinos em busca da borracha na Amazônia, a frustração econômica e a riqueza cultural, o que era Bumba meu boi virou boi bumba, e através dessa cultura os mitos e lendas da Amazônia passam a ser contados por caboclos ribeirinhos em harmonia com indígenas que por aqui já estavam, lendas de seres encantados com o curupira até a presença marcante do Pajé presciente feiticeiro, o guerreiro da tábua sagrada saiu do chão e mostrou suas habilidades de se transformar em qualquer animal da floresta, assim o grupo Beija-flor deu início ao Festival

Depois foi a vez da candidata a Miss do Grupo Cisne Branco chegar para a apresentação, na roupa simbologias paraenses, o orgulho de ser do norte e ter tantas riquezas culturais foram mostrados na garra e no sorriso de Helen Carvalho da Silva, a candidata do Cisne Branco encarrou os Jurados e mostrou molejo com o ritmo do carimbo.

O Grupo chegou até o local da disputa dançando o curimbó, com passos marcados os rapazes rodeavam as moças em um ritual de conquista, o Tema Pará, minha terra, meu orgulho minha origem levou ao festival desde a música até as histórias místicas, o orgulho de ser do Pará, para o diretor do Grupo Marco Bezerra o objetivo era satisfazer a platéia.O grupo Cisne Branco que existe a mais de 20 é o atual vice campeão do festival e neste ano briga pelo primeiro lugar.
Para o presidente da AGFAL, associação dos grupos folclóricos de Altamira, a vitória é dos jovens e adolescentes que fazem a festa acontecer.

"O que mais nos deixa feliz é saber que essa festa é feita pelos Altamirenses, não só nas danças mas também na organização, os grupos são unidos, a briga é só pelo título, mas a festa e a vitória é de todos nós" Disse "NOVIVNHO" o presidente da AGFAL.

A última apresentação da noite ficou para o Grupo Nova geração, A candidata a Miss Hanelejsandra Cabral mostrou a simpatia das caboclas e a força de guerreiras mulheres da Amazônia, na evolução da candidata a importância econômica e cultural das tecelãs ribeirinhas.

O grupo nova geração levantou a plateia com uma cobra gigante que povoa o imaginário popular do caboclo ribeirinho, o tema Amazônica “índios e Ribeirinhos” a história de convivência em guerra que depois é pacificada, arcos e flechas dão lugar a troca de conhecimento e surge a cultura amazônica enriquecida pela miscigenação dos povos.

Grupo: Nova Geração // Foto: Felype Adms


O atos de pajelança foram encenados na quadra para dar vida à floresta destruída, convidada para a festa a rainha da mata soltou o gripo de preservação, e o grupo contou então em o nascimento de uma das mais ricas culturas do país, de um povo que conta mitos e lendas e remonta a formação populacional da Amazônia e a necessidade de preservar a fauna e flora tão rica e frágil.


Para os jurado, a noite em Altamira foi rica pela explosão de cores do movimento junino que pouco é visto no Estado do Pará.

"O que vemos aqui hoje é de uma riqueza impagável, esses jovens de Altamira tem uma habilidade impressionante de contar a história de forma clara e com um jeito sincero que só aumenta o valor cultura dessa região, fique encantado, é a segunda vez que participo como jurado desse festival e confesso que isso aqui só melhora a cada ano" Disse Valdecyr Monteiro de Belém do Pará.

"A nossa gente tem uma pitada de audancia para fazer uma festa desse tamanho, sou orgulhosa dessa gente" Sonia Portugal jurada.


Por: Felype Adms.

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