Brasil Novo Notícias: STTR DE BRASIL NOVO: “E O COMPANHEIRISMO DIZENDO ADEUS”

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

STTR DE BRASIL NOVO: “E O COMPANHEIRISMO DIZENDO ADEUS”

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – STTR de Brasil Novo foi fundado no dia 06 de agosto de 1993 com o objetivo de organizar a os trabalhadores rurais do município, antes filiados ao STTR de Altamira. A luta pelos direitos previdenciários destes trabalhadores através do companheirismo sempre foi à bandeira defendida pelo órgão.
Companheirismo talvez tenha sido uma das palavras mais proferida durante a história do STTR – Brasil Novo, mas “o companheirismo” não parece ser mais uma ação predominante na instituição a observar pela saída de importantes nomes que assumiam cargos importantes na organização sindical. Podemos citar pelo menos quatro destes importantes nomes que outrora foram considerados companheiros e por incrível que pareça todos assumiam o cargo de “TESOUREIRO”.

Vejamos:

Festa do Trabalhador
Rubens Alves Senna, que segundo uma fonte importante, deixou o grupo por não lê a cartilha da presidente sendo substituído por Brás Teixeira que assumiu o cargo em 22/12/2008 até meados de 2010 quando saiu do grupo por não suportar a pressão por parte da presidente Jiovana Lunelli. Outro a assumir um cargo, e levar um chega pra lá, foi Rodrigo Suk que assumiu o cargo como tesoureiro com exercício entre os anos de 2010 a 2012. Este, segundo a fonte, foi exonerado do grupo porque começou a se destacar demais e cair nas graças dos associados (o que não pode acontecer). O último “companheiro” a sair da direção do STTR de Brasil Novo antes de terminar o mandato ficando no cargo por apenas um ano foi o Sr. Genival Moraes.
Mesa de Autoridades durante a festa do Trabalhador Rural 2013
De acordo com as informações repassadas à nossa direção, este não leu a cartilha financeira do "Grupo". O que parece, ou o que se vê é que ninguém pode se destacar dentro do grupo ou desobedecer as regras impostas e que apenas um nome tem cadeira cativa no STTR que é a atual vice-presidente Jiovana Lunelli. (as más línguas dizem que o atual presidente não é presidente, ele está presidente).
Roçadeiras parte do projeto PDRS Xingu
De acordo com dados de 2010, o STTR já atendia 4.066 agricultores e agricultoras que contribuem com uma mensalidade de R$ 13,00, se todos os sócios assumiram suas mensalidades, isso representa um valor de R$ 52.858. Suponhamos que apenas 50% destes sócios estejam adimplentes com suas responsabilidades fiscais, então nesse número cai para R$ 26.429,00 mensais o que representa um valor anual de R$ 317.148,00 recolhidos apenas das mensalidades dos sócios. Além desse valor, o STTR ainda administra recursos de outras fontes financeiras através de projetos, como no caso de recursos oriundos do PDRS – Xingu.
Que o STTR é um órgão importante para o desenvolvimento da agricultura familiar e para a economia do município, não podemos negar, mas também não podemos deixar de ver que existe um monopólio na instituição. Por que será que quem sempre abandona o grupo são os tesoureiros? Que interesse tem por trás de tudo isso? Quem se beneficia com essas saídas? São muitas as perguntas que ninguém responde.

Por: Valdemídio Silva 
Fotos:Internet 

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